domingo, 21 de junho de 2009

Notas e questionamentos sobre copyright online

Recentemente, apareceu na mídia o caso da mulher condenada a uma multa milionária por baixar 24 (sim, apenas vinte e quatro) músicas, ou dois CDs (que, em uma loja, custariam muito menos). Algumas emissoras, como a Globo, comemoraram, ainda que implicitamente, esse fato.

Extrapolando essa estatística, se fôssemos contar todas as músicas (e filmes, softwares, livros etc...) baixados no Brasil, e condenar todos (inclusive o nosso glorioso Senado, com seu servidor pirata interno), provavelmente seríamos todos obrigados a pagar uma multa maior, muito maior, que o nosso PIB.

Além disso, um político (ironicamente, ligado a uma Igreja que possui uma gravadora e uma emissora de TV) recentemente propôs uma lei que faria com que o usuário violador de copyright tivesse sua conexão suspensa (ao modelo francês, que, por sinal, foi pesadamente criticado e revogado a alguns dias atrás).

A partir dessas, surgem alguns questionamentos. Sobre a primeira parte:

- Por favor, me mostrem uma gravadora ou estúdio de cinema famoso (pois são eles os que mais reclamam) que tenha ido à falência e por causa da pirataria, de forma a me permitir mudar minha opinião de estarem elas reclamando de barriga cheia, exatamente como uma pessoa gananciosa, nunca satisfeita com o que ganha e sempre precisando pisar em outros (inclusive em artistas, tratados como produtos descartáveis por elas: acabou a modinha? é hora de jogar fora e convocar todos os executivos e publicitários, verdadeiros engenheiros da arte de enganar e criar ilusões, para fabricar mais outra) para satisfazer seus interesses?

- Se as gravadoras são tão afetadas assim, por que motivo elas gastam cada vez mais para fabricar modinhas de sucesso (pois, na publicidade, quase não há limites para o gasto, desde que o retorno seja bom - como normalmente é)?

Normalmente, espera-se que quem está em crise economize e não gaste em futilidades como megaproduções de "artistas" de terceira linha, vendidos como objetos brilhantes "da moda" em revistas ou sistematicamente martelados no rádio ou na TV. Como isso não acontece (ao menos nada que tenha saído na grande mídia), diria que as supostas perdas dessas empresas são meras lágrimas de crocodilo.

Não concordam? Corrijam-me, com o balanço contábil da gravadora na mão, provando que de fato o prejuízo ocorreu e que, portanto, elas se viram obrigadas a cortar custos.

- Qual parte da multa, se ela vier a ser paga, irá para os artistas (supostamente, as vítimas), e quanto irá para as gravadoras? Espero que, sendo os primeiros os maiores sofredores, eles receberão indenizações maiores.

Sobre a segunda parte:

- Na universidade onde estudo, há várias conexões wireless ABERTAS, SEM CONTROLE DE USUÁRIOS, como parte do seu programa de inclusão digital.

Se eu, ou qualquer outra pessoa, for lá fazer downloads, será ela a vítima da desconexão? Iria ser realmente interessante ver uma manchete Universidade Federal de Santa Maria tem sua conexão com a internet cortada.

Podemos generalizar essa situação para telecentros e empresas (embora, nesses casos, esperar-se-ia que o administrador de sistemas tomasse as devidas providências).

- Nessa mesma universidade, já vi funcionários baixando livros em horário de serviço usando máquinas funcionais. Novamente, será ela a desconectada? Como apontar o exato culpado do suposto crime?

- Como provar, no caso de uma conexão compartilhada por múltiplos usuários, que foi o usuário A e não B que fez os supostos downloads ilegais?

- Como poderá um provedor monitorar o tráfego sem causar prejuízos a todos os usuários, visto que tal operação exige tempo de processamento e banda e, portanto, gastos?

- Qual a justificativa para tamanha vista grossa perante os camelôs, que vendem produtos piratas e contrabandeados, ao mesmo tempo que há o urgente interesse em combater uma suposta ameaça que é o download?

- E, simplesmente, isso não seria PUNIR SEM JULGAMENTO, ou seja, pura e simplesmente algo inconstitucional? É exatamente igual a prender alguém por uma denúncia sem que haja provas, além de caracterizar violação de sigilo.

Várias perguntas que a grande mídia ignora, de forma a conseguir manter o estado de medo dos usuários mais desinformados (que, infelizmente, constituem a maioria). Assim sendo, recomendo simplesmente ignorar os comentários daqueles cujo interesse é justamente fabricar conteúdos de qualidade questionável, com o mero objetivo comercial, e tirar suas próprias conclusões como um usuário (e, na improvável hipótese das leis serem aprovadas, vítima em potencial da ganância - que, por sinal, pode ser relacionada direta ou indiretamente com toda a problemática atual - de um pequeno grupo).

E, antes que venham com a clássica pergunta e se fosse o seu trabalho?, faço questão de - sempre que possível - libertar qualquer coisa que eu produzi, produza ou venha a produzir sob licenças livres, como a Creative Commons e a GPLv3 (no caso de software), como uma forma de demonstrar minha insatisfação e ódio perante a opressão imposta pelos conglomerados produtores de "cultura", ou mesmo como forma de garantir que todos nós, sem discriminação financeira ou de educação, possamos ter a oportunidade de produzir, divulgar e remixar conhecimento.

Além disso, para os advogados ou simpatizantes que alegarem apologia à pirataria por minha parte, recomendo olharem atentamente os computadores e MP3 players dos computadores de seus filhos, familiares ou melhores amigos. E então, ainda querem penas extremas para quem faz downloads?

Se os programas P2P e os sites de compartilhamento causam a pirataria, então as colheres causam a obesidade. -- Renan Birck Pinheiro

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A arte do desperdício e do mal-feito, em uma universidade federal

Terça-feira passada, eu vi um funcionário da portaria do RU (Restaurante Universitário) da UFSM navegando na Internet e jogando on-line em pleno horário de serviço. A fila crescendo rapidamente e ele bem feliz olhando fotos no Orkut e brincando no seu joguinho. Em uma máquina cuja única função é rodar um browser, que acessa uma única página. Esperar-se-ia, portanto, que houvesse um sistema de bloqueios para evitar usos indevidos.

Em outra situação, vi (e, às vezes, ainda vejo) pessoas usando as máquinas das salas informatizadas da UFSM para downloads. A conexão fica lenta para todos e, quando vejo ao lado, uma pessoa está com o 4Shared ou o RapidShare abertos, alegremente enchendo seu pen-drive ou MP3 player com músicas e fazendo com que todos os outros patetas, digo, usuários precisem esperar minutos para abrir páginas.

Ainda por cima, vejo pessoas usando os terminais de CONSULTA (cujo objetivo já é claramente informado pelo nome) da biblioteca do CT sendo usados para acesso a internet (inclusive longas visitas ao orkut e compras on-line) e digitação de trabalhos. Mesmo que eu tente ser diplomático e apenas fique esperando (e olhando torto) a pessoa entender que aquilo não é o computador da casa dela, não adianta. Ironicamente, a mesma sala informatizada está disponível para qualquer aluno que faça um pequeno cadastro, criando um login e uma senha. Teoricamente, espera-se que pessoas aprovadas em uma universidade federal tenham um pouco de bom-senso, ainda que ele não seja ensinado em cursinhos.

Nessas horas, eu pergunto: onde está a administração de sistemas? Onde está aquele mesmo sysadmin que bloqueia várias palavras-chave relevantes (por exemplo, todas as URLs com 'blog' são bloqueadas, ainda que muitos projetos tecnológicos sejam divulgados em... blogs, e tal mídia não seja mais um reduto de aix genthi, hoje meuh diah foi fodástico, beijinhas)? Onde estão as proteções contra o desperdício de banda e de recursos?

Sei, assim como todos os alunos do CT, que há um proxy perfeitamente funcional, que regula o acesso dos alunos à rede. Entretanto, nem todas as máquinas estão integradas a ele. Se isso ocorresse, poder-se-ia, por exemplo, limitar o acesso dessas máquinas de uso específico. Mas não, é mais fácil chamar um "técnico" e aplicar não-soluções (como reinstalar o sistema e nem mesmo instalar os drivers).

Mas tudo bem, nessa mesma instituição, o desperdício é uma constante. Me canso de ver papéis mofando nos murais, documentos que estão disponíveis em formato eletrônico, palestras e eventos que já passaram, ofertas de estágio de 3 anos atrás, de empresas que inclusive foram afetadas pela crise econômica. Folhas inteiras usadas para imprimir uma única frase. E o pior: folhas BRANCAS, nada de papel reciclado ou mesmo reaproveitado (a velha e extremamente eficiente técnica de usar os dois lados). Onde está, nessas horas, a tão falada consciência ambiental? Gostaria que eles aplicassem o resto zero, tão divulgado no RU, nessas circunstâncias.

Também é comum ver, nas várias bibliotecas, livros antigos, muitas vezes com conteúdos desatualizados. Alguém se interessa, por exemplo, em um livro de informática de 35 anos atrás, com exemplos em cartão perfurado? Ou em catálogos de eletrônica da década de 40, da época das válvulas e da TV preto-e-branco? Ou em livros de 100 anos atrás caindo aos pedaços? Por mais que livros antigos sejam interessantes, garanto que há coisas muito mais importantes a serem feitas do que guardar papel que poderia ser reciclado e, novamente, gerar economia que poderia ser investida nos livros novos de que a universidade tanto necessita.

E no galpão-casa de máquinas-almoxarifado da Engenharia Elétrica, que visitei esses dias, encontram-se diversos eletrônicos velhos. Alguém se interessa por um poderoso XT, ou por drives de disquete de 5¼? Ainda garanto que esses dispositivos teriam utilidade como fonte de componentes eletrônicos para experimentos diversos. Pode não ser muito, até devido à idade desses componentes pode ser difícil achar documentação, mas é muito mais interessante do que uma sala coberta com pó.

Garanto que, se fosse economizado dinheiro nessas pequenas coisas, seria possível fazer todas as compras de que a universidade tanto necessita. Seria possível trocar os livros de 40 anos atrás por alguns atuais. Seria possível atualizar o hardware e o software das salas de informática. Seria possível contratar mais funcionários para o RU (mas não funcionários que usassem os seus computadores funcionais para fins pessoais). Entre muitas outras necessidades urgentes para aquela que é, ou gostaria de ser, considerada uma das melhores universidades do Brasil.

sábado, 13 de junho de 2009

Bom-senso on-line: é de graça e faz bem

De novo, acho que estou atrasado, como os leitores do blog já sabem. Simplesmente não entendo como alguém pode gostar de se expor e pagar tanto ridículo na internet. Tirar fotos em posições vulgares ou em trajes inadequados, perfis de mau-gosto, descrições que beiram o ininteligível, etc... Coisas que, normalmente, ninguém faria em público (exceto, talvez, sob efeito de drogas) são fichinhas na internet.

Basta dar uma navegada no buraco chamado orkut, o lugar de encontro de toda a geração inclusa digitalmente, para vermos coisas como essas tentativas infelizes de parecer sexy:

























































Ou nessa moderna, belíssima tatuagem cheia de significado:















Ou, para alegrar o já passado dia dos Namorados, essa belíssima e poética declaração de amor:



Seja qual foto for, ou em qual mídia digital for, o que aconteceu com o bom-senso dessa geração inclusa digitalmente? Aparentemente foi esquecido, afinal a internet é um excelente lugar no qual a anonimidade de todos está garantida, ao menos para eles.

Mas o pior não são essas fotos, é o fato de que muitas pessoas sentem atração por essas bizarrices. Basta olhar nos comentários das fotos dessas mulheres que tentam parecer sexies (mesmo que para tal propósito tenham de ser completamente vulgares) para ver cantadas diversas. Como nesse: (AVISO: IMAGENS FORTES)













E aquele velho ditado: "o orifício anal da pessoa em estado de intoxicação etílica não está sujeito às leis de propriedade privada (ou .. de bêbado não tem dono)" pode ser renomeado para direito de imagem de bêbado não tem dono, depois dessa:















Ironicamente, é bem provável que essas pessoas irão depois reclamar que sua imagem foi usada indevidamente na internet e irão demonizar o orkut (o que, convenhamos, não seria tão ruim se reduzisse a concentração de babacas on-line) e a internet como um todo.

Então, por favor, sei que eu estou lutando contra tudo e todos, mas será possível que essa geração conseguirá ligar aquele pedacinho do cérebro responsável pelo parar-e-pensar realmente quero que as pessoas me vejam como uma bunda ambulante? antes de ligar o computador?

É só isso que eu peço: uma pequena quantidade de bom-senso na internet. Algo tão simples, mas que muitas pessoas jogaram fora, afinal a internet é o lugar para ser cool.

domingo, 7 de junho de 2009

MPn, onde lim n = ∞ (ou: entre NOKLAs, HiPhones e VAICs)

Estou desatualizado tecnologicamente, não consigo mais acompanhar os lançamentos de gadgets. Aparentemente, há pouco tempo os MP3 players (assim nomeados por suportarem o formato de arquivo MP3) e os MP4 (que, muitas vezes, não suportam o formato homônimo de vídeo) foram superados por aparelhos chamados 'MP9', 'MP10' e outros MPs, crescendo com um limite que tende ao infinito. Para mim, e para todos os outros países senão o Brasil, MP5 e MP9 são armas, e esses dispositivos deveriam sere chamados de PMP (Portable Media Players). Mas a invenção de tecnologias que não existem é especialidade dos vendedores, não minha.

Supostamente eles fazem de tudo: tiram fotos, filmam tocam música, têm touch-screen, recebem TV e rádio FM... ah, e telefonam. Produtos perfeitos para uma geração que precisa cada vez mais de recursos, recursos e RECURSOS!!!!! nos seus eletrônicos, mesmo que não saibam usar, e que precisam de uma marca para pagar pau, ainda que seja indiretamente, por um produto pirata.

Não tem dinheiro para comprar um iPhone, ou um smartphone de uma marca de verdade? Vá de HiPhone ou de VAIC. Ou mesmo confira esse excelente modelo da Nokla (não errei, não é a Nokia):



Ou um bizarro iPhone da Nokia, como relatado por esse site (em italiano).

O HiPhone e o VAIC já aterrissaram no nosso país e estão disponíveis no Mercado Livre, a precinhos módicos (basta comparar um iPhone com um HiPhone) Quanto aos outros, é questão de alguém trazer para cá esses verdadeiros negócios da China. Isso é, se você preferir não olhar as letrinhas miúdas (convenientemente ignoradas pelos vendedores e menosprezadas pelos compradores, fascinados com o super-celular-computador-player-câmera que eles têm em mãos).

A partir delas, e com uma pequena quantidade de bom-senso, descobrimos alguns detalhezinhos bem interessantes e relevantes. A câmera, com seu poderoso e fodástico sensor VGA, produzirá borrões redimensionados (ou, no jargão dos anunciantes, interpolados), não fotos.

Assistir televisão - ainda mais analógica - neles? Uma tarefa impossível, mesmo que espichemos a antena até o fim. Sim, antena. Esse dispositivo da época dos celulares-tijolo está de volta.

Outra coisa legal: você pode ouvir rádio e MP3 sem usar os fones! Todas as pessoas a um raio de 50 metros de você podem apreciar seu maravilhoso gosto musical. Muito bom para usar naquele ônibus lotado.

Pergunto: por que motivos alguém iria querer se torturar com um desses dispositivos falsificados (e, talvez, de uso ilegal no Brasil, visto que não são homologados pela Anatel), com seu hardware e software lentos e problemáticos e custo/benefício horríveis?

Provavelmente é a velha necessidade de parecer _cool_ e _atualizado tecnologicamente_ sem gastar muito, mesmo que para isso precisem gastar muito e se iludir pensando terem feito um excelente negócio com "o china" e que ninguém irá reparar no seu hiPhone, que ele será confundido com um iPhone, e todos dirão óóóóoóóóóóoh, o Fulano é rico e pega todas as garotinhas, ele tem um iPhone!!!!1111!!!. (Incidentalmente, gostaria de ver o que aconteceria se, porventura, o iPhone se tornasse popular e deixasse de ser símbolo de status e sonho de consumo da maioria das pessoas - exceto eu e 0,0000001% do mundo)

O melhor a ser feito é dizer não aos KIRF (Keeping It Real Fake, que é o termo que o Engadget usa para tais dispositivos). Você não perde nada ao não comprar esses dispositivos ridículos, que nem como jogadores de mídia (sim, jogadores de mídia, é a tradução que alguns deles usam para Media Player) funcionam direito. Guarde seu dinheiro e gaste em outras porcarias mais interessantes, como um celular de verdade.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Deixe o troll morrer de fome

Ele está em quase todas as comunidades on-line. Normalmente chega do nada, criando mensagens aparentemente polêmicas, mas sem nenhum conteúdo aproveitável, ou desrespeitando as regras dessa mesma comunidade, apenas para causar confusão e criar uma bagunça que eles preferem chamar de "atitude". E, obviamente, quando confrontados com argumentos irão sair correndo, xingando todo mundo. Pergunto: onde foi parar a atitude nessas horas? É bem fácil jogar fogo e sair correndo.

Ele é o troll. Geralmente uma criança sem vida que pegou o computador e as senhas do papai sem que ele visse, e achou que, para animar suas noites de tédio, era uma boa ideia entrar em uma comunidade 'eu odeio' e dizer que todo mundo 'tem é inveja, porque fulano é rico, poderoso e come 20 homens/mulheres por dia', ou colocar a carapuça de crente fanático, entrar em um grupo ou fórum sobre rock/heavy metal e decidir chamar todos de "satanistas, que morram no fogo do inferno" (embora algumas das pessoas desse tipo se digam sem preconceitos, porque Deus castiga). Ou, na ironia das ironias, dizer que todo mundo precisa comer alguém. Por favor, trolls, coloquem em prática o que vocês pregam.

O seu objetivo? Contar para os amiguinhos que ownou alguém ou algum lugar, fazendo com que eles pensem nossa, o Fulano é hacker. Chamar a atenção, mesmo que seja para receber xingamentos. Ou mesmo demonstrar sua intolerância e incapacidade de aceitar opiniões, de forma a impressionar pelo seu suposto e falso conhecimento obtido em alguns minutos de Ctrl-C e Ctrl-V no Google, sem nem mesmo ler o conteúdo lido, afinal o troll é aquele que de tudo sabe, tudo vê e nunca está errado.

Ou, ainda, virar notícia por interromper - ou tentar interromper - o trabalho de um fórum que muitas vezes tem conteúdos e debates úteis e é indexado por mecanismos de busca. Tudo isso para descarregar a frustração de não ter feito nada de remotamente útil. Ele quer seu ódio, para poder usar aqueles velhos clichês a sua ... é a minha força.

Ele é nada mais que um parasita, alimentando-se da paciência dos outros. Então, por favor, se você achar um desses seres em qualquer lugar, deixe ele de lado. Não o masturbe, não responda (por mais tentador que seja), apenas deixe o moleque morrer de forma silenciosa, sem que ele possa atingir sua meta de perturbar a relação sinal-ruído do meio.

(Foto original: http://www.flickr.com/photos/eldave/3332622539/)