- Não vale mais a pena gravar CDs com distribuições Linux, ao menos para uso pessoal. No máximo um CD de uma ou outra distro para uma emergência - no meu caso é o Ubuntu e talvez o Arch.
Para instalação, um pen-drive supera perfeitamente qualquer mídia óptica: chega de instalações falhando no fim por um arranhãozinho microscópico na mídia, chega de esperar 5 minutos para o sistema inicializar. E instalação pela rede é melhor ainda, se tivermos uma conexão boa: economiza-se o tempo de atualizar o sistema. - Acumulamos lixo digital, e como: arquivos que gravamos uma vez
para nunca mais achar, esperando uma catástrofe que nos deixe isolados
do mundo - talvez aí tenhamos condições de ler aquele torrent de 100 GB de e-books.
- Achamos fotos, músicas, vídeos de quando nossos gostos e interesses eram muito diferentes. E sentimos vergonha: achei algumas montagens que eu arrisquei a fazer no Photoshop há muitos anos atrás.
- Gravar em mídia de má qualidade, arquivar em formatos proprietários, etc... são efetivamente a mesma coisa que não gravar. Vários discos estão ilegíveis, dão erros. Muitos arquivos não podem ser abertos por eu não usar mais o software no qual gerei eles.
- Backups em mídia óptica já não são muito úteis: não são práticos se comparados com a simplicidade e a praticidade de um HD externo, com o qual as cópias de segurança podem ser automatizadas.
- Não faça backup do que você pode baixar de novo. Atualizações, instaladores etc... invariavelmente ficarão desatualizados (alguém quer um instalador do Firefox 3.0? O SP2 para o Windows XP?) e podem ser encontrados facilmente na internet de novo. Fazia sentido na época da internet discada ou das conexões de 1Mbps, e faz se você precisa formatar máquinas com frequência, o que não é meu caso.
- Arquivo baixado é arquivo armazenado no lugar certo. Sem essa de um diretório genérico e "organizo depois": invariavelmente isso leva à procrastinação, ao "arrumo outra hora", etc...
- Lixo entra, lixo sai: arquivos de má-qualidade (músicas, vídeos, fotos etc...) já são descartados no ato. Realmente é relevante eu guardar uma foto toda tremida, ou um "bootleg" de baixíssima qualidade?
- Diretórios são de graça: não custa nada colocar todos os arquivos relacionados ao mesmo tema (todos os arquivos gerados por um projeto, ou todos os documentos referentes a uma disciplina ou a um trabalho) juntos, em um diretório com nome descritivo.
- Organizo artigos científicos utilizando o Mendeley Desktop, que já permite criar grupos de compartilhamento (chega de "envia pra mim"), renomear arquivos de acordo com o seu título etc....
- A nuvem (Dropbox e afins) é um ótimo complemento para pen-drives: não se
perdem, não pegam vírus por serem inseridos em máquinas Windows de uso
promíscuo, sincronizam entre infinitos computadores/smartphones
automaticamente etc...
- Porém, a nuvem não substitui backups offline completamente, e nem é interessante para dados confidenciais, por motivos óbvios.
- Arquivos desatualizados ou irrelevantes vão embora, assim como múltiplas cópias do mesmo arquivo: fica apenas a mais recente.
- Para qualquer forma de desenvolvimento, gerenciamento de versões é fundamental. Com o GitHub, o BitBucket e outros sendo gratuitos para projetos pequenos, não existem motivos para não empregá-los seu no próximo projeto.
(foto: morgueFile)